DECOE de Itaporã faz alerta sobre epidemia de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypt

  • 09/01/2020 16:35
  • Saúde

Com a falta da inseticida que é repassada pelo Ministério da Saúde, o Decoe de Itaporã – Departamento de Controle de Endemias vem a público fazer um importante alerta para a população quanto à extrema necessidade da efetiva participação de todos no combate ao mosquito Aedes aegypt.

Segundo Gilberto Linhares coordenador de endemias, com o período de verão e consequentemente com a chegada da temporada chuvosa, os focos estão proliferando de forma assustadora no município.  É preocupante a situação haja vista que mais uma vez Mato Grosso do Sul esta em estado de alerta máxima.

 Vale lembrar que o ano de 2019 fechou com 354 notificações, e nos primeiros dias do ano de 2020 já foram registradas 15 notificações e destas, 9 casos passados pelo teste rápido deram positivos. Itaporã como todo o país sofre com a falta de inseticida para combater o mosquito Aedes aegypti. Diversas cidades dos pais têm suspendido os serviços de nebulização devido ao desabastecimento do estoque nacional do insumo, que é fornecido pelo governo federal. Ao contrario do que muita gente pensa sobre o focos estarem somente em terrenos baldios, o DECOE ressalta que 85% dos casos, são registrados em residências e no comercio.

O inseticida Malathion é utilizado para eliminar a fase adulta do mosquito, por meio da nebulização com equipamento acoplado a veículo e motor costal, o famoso “fumacê”. A falta de estoque deste insumo em todo o país pode gerar prejuízos no combate ao vetor, principalmente em municípios afetados por epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito.

Para que a situação não se agrave Gilberto Linhares alerta que neste período do ano é o momento em que devemos tomar muito cuidado com o acúmulo de água nos quintais das residências, comércio e terrenos baldios, como latas, copos, sacolas, pneus, garrafas, tampar caixas d’água, vedar fossas que estão esmoronando, limpar as calhas das residências, ao cobrirem materiais lonas nos fundos de quintais, verificar se a mesma não acumule água, vedar vasos sanitários e ralos de banheiros desativados dentre outros criadouros do mosquito. “O coordenador enfatizou que o Departamento de Controle de Endemias realiza o bloqueio químico (passagem do veneno), mas sem a ajuda da população, todo o trabalho é em vão, e pede a colaboração de todos principalmente neste momento onde o veneno está em falta. Até momento não se sabe quando que o produto será distribuído em todo Brasil. “É imprescindível a participação direta da população para que não tenhamos uma epidemia de grandes proporções em nossa cidade”. “O caso é preocupante”!” destacou Gilberto Linhares.

Walter Ramos / Assecom

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