Alerta máxima em Itaporã: É preocupante o avanço da Dengue no município.

  • 17/01/2020 17:28
  • Saúde
Esta valendo como nunca a decisão da prefeitura de Itaporã através da Gerência de Saúde, Conselho Municipal de Saúde e DECOE- Departamento de Controle de Endemias de penalizar com pesadas multas por inflação sanitária, todos os proprietários que permitir e ignorar os focos de criadouros do Aedes aegypti em seus quintais.

A gerência de saúde do município de Itaporã, através DECOE, Agentes de Saúde, Comitê de Combate a Dengue e todos os agentes envolvidos, estão em alerta máxima e mobilizados para criar mecanismos urgentes para frear uma eventual epidemia de Dengue no município. Nada que os técnicos possam fazer sem a efetiva participação da população terá resultados positivos nesta verdadeira guerra contra o mosquito Aedes Aegypt. 

Esta valendo como nunca a decisão da prefeitura de Itaporã através da Gerência de Saúde, Conselho Municipal de Saúde e DECOE- Departamento de Controle de Endemias de penalizar com pesadas multas por inflação sanitária, todos os proprietários que permitir e ignorar os focos de criadouros do Aedes aegypti em seus quintais.

Dado ao descaso por parte de muitos moradores, que mesmo ciente do problema persiste em não colaborar, a Vigilância Sanitária irá autuar o proprietário, de acordo com a Lei Municipal 2.412 de 12 de abril de 2016. 
Os Agentes de Endemias e Agentes Comunitárias de Saúde realizam visitas no sentido de descobrir focos e eliminar os criadouros com a devida orientação aos moradores, e aqueles locais que forem encontrados focos serão repassados para Vig. Sanitária que irá notificar e autuar. Esta iniciativa da prefeitura e de todo o sistema de saúde pública, se dá em razão da gravidade da situação de risco em que passa o município de Itapora. Vale lembrar está em falta os inseticidas que são repassados pelo Ministério da Saúde, fato que sugere uma ação drástica e emergencial, pois, o município está na eminencia de sofrer uma grande epidemia de Dengue, Zika Vírus e chikungunya.

O problema é gravíssimo e não depende somente dos agentes públicos, e sim, de uma maior atenção de toda a comunidade. “O momento é crítico e se não prevalecer o bom senso, temos que apelar pela rigorosidade da lei para evitar um mal maior”. Disse o gerente de saúde Wilson Dias. Conforme matéria assinada pela jornalista Ana Paula Chuva  do site Midiamax em 15/01/2020, a situação é preocupante em virtude dos números de casos registrados nos primeiros dias do ano.
  
De acordo com o boletim epidemiológico da SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), divulgado na ultima quarta-feira (15),  o Estado tem 133 casos da doença e três mortes confirmadas. Ao todo são 989 notificações em Mato Grosso do Sul. As vítimas fatais foram registradas em Campo Grande, um homem de 30 anos que veio a óbito no dia 12 de janeiro. Corumbá, onde o primeiro óbito foi confirmado, um homem de 29 anos faleceu no dia 9 de janeiro e em Sete Quedas um adolescente de 17 anos morreu no dia 10 de janeiro.

A maioria dos casos foi registrada em Alcinópolis (32), em seguida no ranking está Caracol (23), Itaporã (12), Corumbá (11), Naviraí e Chapadão (9), Jardim, Caarapó e Bonito com 3 vítimas da doença cada.
Já em Campo Grande, Vicentina, São Gabriel do Oeste, Pedro Gomes, Inocência, Dourados, Costa Rica e Aral Moreira foram confirmados dois casos em cada município. E nas cidades de Novo Horizonte do Sul, Aquidauana, Paranhos, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso e Sete Quedas tiveram a confirmação de uma vítima cada, conforme mostra o boletim.

Walter Ramos / Assecom

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