Prefeito diz que o PCCR era impagável e fora da realidade financeira de Itaporã

  • 28/09/2017 17:42
  • Política
Prefeito diz que o PCCR era impagável e fora da realidade financeira de Itaporã

Prefeito Marcos Pacco / Foto: Assecom

Se pronunciando a respeito da revogação do projeto de lei complementar N° 005/2017, de autoria do poder executivo, que dispõe sobre a alteração do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) dos servidores efetivos da prefeitura de Itaporã, o prefeito foi enfático ao dizer que da forma que havia sido proposto pela administração anterior era definitivamente impagável. 

Prefeito reiterou que hoje o município de Itaporã gasta 56% com funcionalismo, acima do que permite a lei de responsabilidade fiscal que é 54%.

O prefeito reconhece que os servidores merecem o aumento, mais que seja feito com estudo de impacto financeiro de forma que o município possa pagar, sobretudo, de acordo com a lei de responsabilidade fiscal.

E disse que esta travando uma luta muito grande para recuperar a receita, e para isso tomará medidas duras e com responsabilidade, pois sua missão é administrar com responsabilidade e não fazer pacotes de bondades de forma inconsequente e afundar ainda mais o município.

O prefeito lembrou que com a queda de repasses do governo, torna-se ainda mais difícil sanar uma divida herdada que já passa de R$ 10,0 milhões de reais, valores que estão disponíveis para qualquer cidadão ou cidadã certificarem nas contas da prefeitura.

A folha de pagamento do mês de setembro de 2017 faltou R$ 500,0 mil reais para fechar, e isso depende de um esforço incomum do executivo para que os servidores não fiquem sem receber.

Vale lembrar que além da folha de pagamento que é o sagrado compromisso com os servidores e sempre pagamos em dia, estamos trabalhando diuturnamente para regularizarmos as dividas de mais de R$ 4.0 milhões com o ITAPREV, os 40% de adicional de férias que passam de R$ 1.5 um milhão e quinhentos mil, protestos em cartório, processos judiciais, Enersul, pendencias com fornecedores, devoluções de convênios que não foram devidamente usados, e outras pendencias que ao assumirmos tivemos que pagar.

Hoje com a necessidade de tomarmos as providencias que são necessárias, por vezes não agradamos alguns que apostam no quanto pior melhor. Não estamos aqui para vender sonhos, entendo que o prefeito e os vereadores, são eleitos para trabalhar em beneficio do povo e não de determinada classe.

Vejo que o caminho é agir com responsabilidade, e não da forma como foi feito na administração passada, onde o projeto de lei do PCCR foi enviado em um ano eleitoral, sem estudos de impacto financeiro, ferindo a responsabilidade fiscal e empurrado de goela a baixo para a aprovação dos vereadores.

Todo projeto enviado para a câmara tem que ser estudado, e assim foi feito para que chegássemos a este denominador em prol da população. Mostramos a real situação do município, oferecemos uma procuração para o Sindicato dos Servidores dando acesso a todas as contas do município, procuramos agir com extrema transparência e responsabilidade.

Parabenizo os seis vereadores, Lindomar de Freitas, Givanildo Rondina, Marlei dos Santos, Ademir de Freitas, José Carlos Matos e Ney Bula, que votaram pensando na coletividade. Agir com responsabilidade é administrar para todos. A população tem o direito de saber o tamanho do desmando em que foi encontrado o município. Entregamos a prefeitura com 414 funcionários concursados e em menos de quatro anos o ex-prefeito elevou esse número para 657. Hoje estamos trabalhando com apenas seis secretarias e entre efetivos e contratados estamos trabalhando com 200 funcionários a menos e mesmo assim enfrentamos muita dificuldade.                        

Estamos reconstruindo Itaporã, temos o apoio da câmara de vereadores e espero que continue assim, é desta forma que vamos tocar nosso mandato. Não estamos em época de política, agora é hora de falar em trabalho, não vamos vender um pedaço do céu para depois não conseguirmos entrega-lo. “Rever o PCCR, foi uma decisão acertada, coerente e acima de tudo uma ato em favor da população”.

Assecom

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