Oficina do CAPS aborda Linha de Cuidado em Saúde Mental em Itaporã
O encontro contou com a participação de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, e teve como foco principal discutir os desafios e as possibilidades de articulação entre os diferentes pontos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
Com o objetivo de promover uma compreensão crítica e colaborativa sobre a linha de cuidado em saúde mental ofertada pelo CAPS de Itaporã, foi realizada, no último dia 5 de setembro, uma oficina no plenário da Câmara de Vereadores.
O encontro contou com a participação de médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, e teve como foco principal discutir os desafios e as possibilidades de articulação entre os diferentes pontos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Entre os temas abordados estiveram:
- Compreensão dos princípios da RAPS, suas portas de entrada e os fluxos de cuidado;
- Papel do CAPS, das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do hospital na rede de atenção;
- Articulação da RAPS com outros equipamentos e instituições, como CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Justiça e Conselhos de Direitos;
- Esclarecimento sobre os atendimentos prioritários em saúde mental realizados pelo CAPS.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é considerada a espinha dorsal do cuidado em saúde mental no Brasil. Trata-se de um sistema integrado e territorializado, que visa garantir atenção contínua às pessoas com transtornos mentais, incluindo aquelas com uso problemático de álcool e outras drogas.
Seu objetivo central é promover a autonomia e a inclusão social dos usuários, rompendo com estigmas e barreiras que historicamente cercam a saúde mental.
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são uma das principais conquistas da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Diferentemente do modelo tradicional, centrado em longas internações em hospitais psiquiátricos, os CAPS oferecem uma abordagem comunitária e humanizada, voltada para o cuidado em liberdade.
Para garantir a organização e a eficácia do atendimento, o CAPS I de Itaporã adota fluxos definidos que orientam o percurso do usuário, desde o acolhimento até a alta. O processo segue as seguintes etapas:
- Encaminhamento por meio das UBS, hospital, serviço social, Conselho Tutelar ou por demanda espontânea;
- Acolhimento inicial realizado por um profissional da equipe de referência;
- Discussão clínica em equipe técnica (acolhimento ampliado);
- Definição da proposta terapêutica e início do acompanhamento, quando indicado.
A oficina reforçou o compromisso do município com a construção de uma rede de atenção em saúde mental mais efetiva, integrada e acolhedora para todos os cidadãos.
Assessoria de Comunicação
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