CMDCA de Itaporã lança campanha para discutir abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

  • 20/05/2019 13:22
  • Assistência Social
O CMDCA Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do município de Itaporã realizou no último dia 16 de maio o lançamento da Campanha” Faça Bonito”, que vem discutir o dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente.
CMDCA de Itaporã lança campanha para discutir abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

CMDCA Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do município de Itaporã realizou no último dia 16 de maio o lançamento da Campanha "Faça Bonito”, que vem discutir o dia nacional de combate ao abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente.  


Em reunião onde estiveram presentes o delegado da polícia civil Dr.Rauali kind Mascarenhas, Vereadora Marlei, representantes da prefeitura de Itaporã, CREAS, CRAS, E Gerência de Ação Social Tânia Mara, o presidente do CMDCA Danino Rosset e Conselheira Vanessa apresentaram o cronograma e ideias para efetivação da proposta. 


São três grandes eixos: Oficina de cartazes nas escolas, caminhada com panfletagem em torno da escola e panfletos nas unidades básicas de saúde. Com essa ideia o Delegado Rauali e a Vereadora propuseram ao grupo ações que possibilite o trabalho em rede. Uma das campanhas de prevenção e contra a violência da mulher, relata o delegado a necessidade da discussão com urgência. A Vereadora propôs uma audiência pública após conversa com seus pares na câmara de vereadores. A campanha acontece de 17 de maio até 12 de junho.


Sobre a Campanha: 


 A violência sexual praticada contra a criança e adolescente envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera as relações de geração, de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social e de condições econômicas. Nessa violação, são estabelecidas relações diversas de poder, nas quais tanto pessoas e/ou redes utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros. Nesse contexto, a criança ou adolescente não é considerada sujeito de direitos, mas um ser despossuído de humanidade e de proteção.


Danino Rosset ressalta que é de responsabilidade do poder público e da sociedade a implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, na garantia da atenção às crianças, adolescentes e suas famílias, por meio da atuação em rede, fortalecendo o Sistema de Garantia de Direitos preconizado no ECA (Lei Federal 8.069/90) e tendo como lócus privilegiado os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente no âmbito dos estados e municípios. Em razão desse contexto, faz-se de extrema importância que o movimento de defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes se articule, se insira, participe e incida nesse debate.


O enfrentamento à violação de direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes pressupõe que a sexualidade é uma dimensão humana, desenvolvida e presente na condição cultural e histórica de homens e mulheres, que se expressa e é vivenciada diferentemente nas diversas fases da vida. Na primeira infância, a criança começa a fazer as descobertas sexuais e a notar, por exemplo, diferenças anatômicas entre os sexos. Mais à frente, com a ocorrência da puberdade, passa a vivenciar um momento especial da sexualidade, com emersão mais acentuada de desejos sexuais.

Assecom Itaporã

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