Em ritmo de festa, população comemora os 72 anos de Itaporã em dezembro

• 18/11/2025 00:00
• Assessoria de Comunicação

Milhares de mãos ajudaram a erguer este município de solo fértil, onde cada conquista tem o rosto do trabalhador itaporaense

 

Em 10 de dezembro de 2025, a encantadora cidade de Itaporã celebra setenta e dois anos de emancipação política e administrativa. Consideramos o marco de 1953 como o início oficial dessa trajetória, mas a história da conhecida Pedra Bonita começou bem antes, escrita pelos primeiros desbravadores que chegaram aqui nos anos 40, guiados pela esperança e pela força de um sonho.

Milhares de mãos ajudaram a erguer este município de solo fértil, onde cada conquista tem o rosto do trabalhador itaporaense. Quantos momentos, quantas lutas, quantos abraços e quantas despedidas marcaram estas sete décadas. Minha amada Itaporã — aqui vi a luz fraca da lamparina iluminar noites inteiras, até ser substituída pela energia que trouxe progresso e novos horizontes. Vi a lavoura do café dar espaço à força do soja, o poeirão se transformar em pavimentação, a TV Colorado RQ preto e branco evoluir para telas de LED, e o Cine Itaporã e o Clube Social abrirem alas para grandes festas que moldaram nossa identidade.

Tudo valeu a pena. O tempo levou rostos e histórias, mas deixou lembranças vivas, gravadas na poeira vermelha, nas ruas tranquilas e no coração de cada morador. Na gestão pública, desde Durval Gomes até Tiago Carbonaro, cada líder escreveu um capítulo dessa evolução, imprimindo esforços para que a cidade chegasse aos 72 anos tão vigorosa, tão cheia de vida. E chegamos até aqui com uma qualidade de vida que orgulha qualquer um — pequena, acolhedora e preparada para os desafios e conquistas que ainda virão.

Como está Itaporã hoje?

A lamparina cedeu lugar às lâmpadas de LED. As enxadas, carroças e serrotes foram substituídos por máquinas modernas, fruto de uma agricultura que se reinventou sem perder suas raízes.
Hoje, em 2025, Itaporã exibe uma infraestrutura rural robusta, moldada pela monocultura e pela diversificação produtiva que sustentam a economia local.

Na sede do município, serviços essenciais se espalham de forma organizada: postos de saúde estratégicos, um hospital municipal de média complexidade, saneamento básico com ampla rede de esgoto, pavimentação consolidada e uma rede de ensino que forma gerações com dedicação e carinho. São avanços que nos enchem de orgulho — e que começaram lá atrás, com os primeiros colonizadores da região do Canhadão, que abriram caminhos para que hoje pudéssemos caminhar com firmeza.

Itaporã alcança sua maior idade como uma cidade aprazível, acolhedora e orgulhosamente sul-mato-grossense, localizada no coração da Grande Dourados. Um município que cresce sem perder a simplicidade; que evolui sem abrir mão da hospitalidade, marca registrada de seu povo.

Poderíamos listar nomes de homens e mulheres que ajudaram a construir esta história, mas correríamos o risco de deixar alguém para trás. Afinal, Itaporã é obra de milhares de mãos, milhares de corações, de gente que acreditou, persistiu e se dedicou.

Parabéns, Itaporã!
Aos pioneiros que já partiram, mas deixaram seus descendentes; aos que chegaram depois e aqui encontraram seu lugar no mundo; aos que nasceram e cresceram sob este céu generoso.

Não sou itaporaense de nascimento, mas me sinto filho desta terra de corpo e alma — como tantos outros que, ao pisarem neste solo rico e hospitaleiro, descobriram que o pertencimento não está no berço, mas no amor que se constrói com o tempo.

Que venham muitos outros anos, muitas outras conquistas e novas gerações prontas para honrar, com orgulho, esta cidade linda que chamamos de lar.

Por: Walter Ramos
DRT 133/MS